Com a Palavra, o Professor

Explorando a Inteligência Artificial na Educação

ChatGPT o1 — 2024-12-30

Número Temático

Desenvolvimento profissional e equidade: o papel dos grupos de estudo na formação de professores de matemática

Willian Jose Ferreira — 2024-12-30

O crescimento dos grupos de estudo (GE) em ambientes virtuais tem proporcionado ricas oportunidades para a formação contínua dos professores, habilitando os docentes em métodos de ensino emergentes, essenciais para lidar com a complexidade dos conceitos matemáticos e os desafios de aprendizagem dos alunos. No entanto, em alguns contextos, a participação em GE virtuais diminuiu após a pandemia, suscitando preocupações sobre sua sustentabilidade. Este estudo investigou a influência de um GE de práticas pedagógicas para a Matemática em uma universidade pública municipal no interior de São Paulo, destacando como as atividades promovidas pelo grupo contribuem para o desenvolvimento profissional dos professores. Também se refletiu sobre como as instituições de ensino podem estimular a sustentabilidade desses GE. Por meio de uma abordagem exploratória e linguística, o estudo utilizou recursos audiovisuais e análise textual para fomentar discussões entre os participantes. A análise incluiu a transcrição automatizada dos vídeos gravados durante os encontros, utilizando Inteligência Artificial (IA), além do processamento de texto por meio de técnicas de Processamento de Linguagem Natural e análise de similaridade com o software IraMuTeQ. Os resultados indicam que os GE têm um papel-chave na formação contínua dos professores, promovendo a sensibilização e a conscientização sobre o impacto da conformidade social na equidade educacional. No ensino de matemática, os GE se mostraram diligentes na promoção de ambientes de aprendizagem mais equitativos, que valorizam a diversidade de ideias e experiências dos alunos. Esses achados sublinham a importância desses grupos na melhoria das práticas pedagógicas, visando garantir uma educação matemática mais justa, inclusiva e contextualizada no país.

Inteligência Artificial e Raciocínio Matemático: Potenciais Articulações e Perspectivas na Educação Matemática

Neumar Regiane Machado Albertoni — 2024-12-30

O avanço das tecnologias digitais por meio da utilização da inteligência artificial (IA) abre perspectivas para explorar e debater oportunidades de ensino e aprendizagem para professores e alunos. O objetivo desta revisão é objetivo analisar o que se revelam nas pesquisas que discutem o RM e a IA. Para isso, uma revisão de literatura (RL) foi realizada com o uso das etapas propostas na metodologia Methodi Ordinatio, a fim de buscar estudos de IA e RM publicados entre 2013 e 2022. Os resultados da RL indicam que a abordagem de IA ainda se apresenta de forma tímida, sendo citada como uma possibilidade de alavancar o uso da tecnologia na área educacional, o RM é apresentado como uma possibilidade de desenvolvimento de competências, de pensamentos matemáticos, em práticas que possibilitem compor, constituir, argumentar, participar, explorar e compreender conceitos matemáticos ao fazer uso de tecnologias. Foi possível identificar que alguns estudos fazem a indicação de possibilidades do uso da IA em conjunto com o RM. No entanto, nenhum dos trabalhos faz o uso diretamente dessas duas temáticas, portanto, abrindo possibilidades para aprofundamento de estudos envolvendo essas temáticas.

Utilização de IA para construção de atividades de RPG Pedagógico

Felipe Queiroz da Silva — 2024-12-30

Este artigo explora a integração do Roleplaying Game (RPG) Pedagógico com a Inteligência Artificial (IA) no Ensino de Matemática, objetivando investigar de quais formas a Inteligência Artificial pode ser utilizada na co-criação de aventuras de RPG Pedagógico. Embasado em discussões teóricas de Freire, Papert, Huizinga e Cailois, foram aplicados o ChatGPT e o DALL-E, como recursos auxiliares para o desenvolvimento de uma aventura pedagógica ambientada em um cenário de super-heróis. A atividade buscou trabalhar operações com números naturais, números primos e conceitos de dobro, triplo e metade. Os resultados indicam que a IA pode atuar como uma grande parceira na co-criação docente, facilitando elaboração de enredos, personagens e situações-problema para aventuras pedagógicas.

Ética da Inteligência Artificial na Educação: Dilemas apontados nas pesquisas brasileiras

Emerson Blum Corrêa — 2024-12-30

A sociedade contemporânea é cada vez mais dependente das Tecnologias Digitais, com destaque para a rápida expansão da Inteligência Artificial (IA). No campo educacional, a IA na Educação (IAED) apresenta aplicações pedagógicas e administrativas, levantando importantes preocupações éticas, como a gestão de dados, privacidade e o impacto no processo formativo dos estudantes. Enquanto os debates éticos sobre IAED são amplamente discutidos em países do Norte Global, no Sul Global essas questões ainda estão em fase inicial, com exceção da China e Índia. O presente artigo tem como objetivo identificar as principais questões éticas relacionadas à IAED, a partir da análise de trabalhos nacionais. A pesquisa segue uma abordagem qualitativa, exploratória e bibliográfica, baseada na análise de 15 estudos. Foram avaliados aspectos como o foco das pesquisas, benefícios e aplicações da IAED, desafios éticos e possíveis soluções para mitigar tais problemas. Os resultados revelam que as discussões éticas no Brasil estão em consonância com aquelas realizadas no Norte Global, embora com ênfase nos problemas particulares do país. Ademais, o estudo evidencia como os riscos associados a IAED são diversos, abrangendo dimensões técnicas, sociais, emocionais, biológicas, cognitivas e muitas outras – reforçando a necessidade de formar docentes para que sejam capazes de compreender, utilizar e se posicionar em relação ao uso dessa tecnologia com criticidade.

Um levantamento bibliométrico: o uso de Inteligência Artificial para Neurodivergentes na Educação Básica Brasileira

Bruce do Santos Albino — 2024-12-30

Tratar de neurodivergência no cenário de inclusão é um desafio contemporâneo. Anteriormente, o assunto era abordado por uma perspectiva focada na deficiência, em vez de ser vista como parte da diversidade humana. Da mesma forma, o uso de Tecnologia da Informação era visto como um suporte e não com um recurso facilitador. Dentro desse contexto, este estudo tem como objetivo, por meio de uma pesquisa bibliométrica nas bases de dados SciELO, Scopus e Web of Science, e com o auxílio do software VOSviewer, construir um panorama do estado da arte sobre o uso da Inteligência Artificial para neurodivergentes na educação básica brasileira. Os resultados indicam que o tema ainda tem sido pouco explorado em trabalhos recentes

O uso da Inteligência Artificial no ensino de Cálculo Diferencial e Integral: reflexões sobre erros e posicionamento crítico

Luiz Otavio Rodrigues Mendes — 2024-12-30

A utilização da Inteligência Artificial nos ambientes de ensino, tanto na Educação Básica quanto no Ensino Superior, tem se intensificado. Neste contexto, o presente artigo tem como objetivo evidenciar as fragilidades apresentadas por estudantes ao utilizarem o ChatGPT como ferramenta de apoio no aprendizado do método de multiplicação pelo conjugado para a resolução de problemas de Limites. A questão central que buscamos responder foi: Estudantes que utilizam o ChatGPT como apoio no aprendizado do método de multiplicação pelo conjugado conseguem aplicar corretamente o método ao resolver problemas de Limites? Adotamos uma metodologia qualitativa para investigar a interação dos alunos com a IA, analisando as respostas de seis grupos de estudantes de economia. Nossos resultados indicam que quatro dos seis grupos não adotaram uma abordagem crítica em relação às respostas da IA. Apenas os grupos G1 e G4 demonstraram questionamentos sobre as informações apresentadas, evidenciando um pensamento crítico. Em contrapartida, os grupos G2, G3, G5 e G6 aceitaram as respostas sem verificar sua precisão, resultando em confusões e erros significativos. O caso do grupo G6 exemplifica essa falta de criticidade, pois, apesar de aplicarem corretamente o método, confiaram em uma simplificação errada proposta pela IA. Isso evidencia a vulnerabilidade dos estudantes em depender exclusivamente da IA, comprometendo seu aprendizado e compreensão matemática. Concluímos que a eficácia na utilização da IA requer uma formação crítica, permitindo que os alunos verifiquem a precisão das informações. Para pesquisas futuras sobre a IA na educação matemática, é crucial considerar os limites da IA e promover o pensamento crítico entre os estudantes.

O uso do ChatGPT no ensino da matemática

Joyce Jaquelinne Caetano — 2024-12-30

A presente pesquisa teve por objetivo explorar o uso das tecnologias atuais como o ChatGPT no ensino de Matemática, buscando formas de contribuir para as aulas através de sugestões de sequências didáticas. Para tanto, realizou-se um levantamento bibliográfico no banco de dissertações e teses da Capes e da SciELO, no Google Scholar e no ChatGPT, bem como foi realizada uma experiência no ensino da Matemática, usando o Chat para construir uma sequência didática sobre Números Inteiros para uma turma do 7º ano do ensino fundamental II. Assim, a ideia foi proporcionar uma maior compreensão desse recurso para fins didáticos. Espera-se que os resultados desta investigação revelem novos caminhos para práticas pedagógicas inovadoras, oferecendo diferentes formas de reinvenção que contribuam para a formação de professores e para o ensino da Matemática.

Uso do ChatGPT por Estudantes do Ensino Médio e Graduação: Hábitos, Percepções e Desafios Éticos

Cassiana Barreto Hygino Machado — 2024-12-30

De tempos em tempos, grandes mudanças ocorrem no ambiente educacional, impulsionadas por novas tecnologias como a IA generativa. Embora o acesso a essa tecnologia seja quase universal, os estudos sobre seus impactos avançam lentamente, enquanto seu uso cresce rapidamente. Dada a urgência de uma melhor compreensão de suas possibilidades e consequências no ambiente escolar, este artigo apresenta uma pesquisa qualitativa com 238 estudantes do ensino médio e superior, buscando entender a frequência e as formas de uso do ChatGPT, além de seu impacto no aprendizado. O instrumento de coleta de dados foi um questionário semiestruturado, contendo blocos de questões com objetivos direcionados à aspectos sobre perfil do estudante, frequência e formas de utilização, bem como grau de confiança na ferramenta. Os resultados mostram que certos comandos são amplamente utilizados, independente do gênero do usuário, enquanto a confiança na ferramenta é influenciada por sua frequência de uso.

As percepções de estudantes quanto ao uso de Inteligência Artificial na Escrita Acadêmica

Zenildo Santos — 2024-12-30

A inteligência artificial (IA) tem se tornado cada vez mais presente em diversos setores da sociedade e isso inclui também o Ensino Superior. Este artigo tem o objetivo de investigar a percepção e o uso de ferramentas de IA, por estudantes universitários, no contexto da escrita acadêmica. A pesquisa tem abordagem qualitativa, foi realizada com estudantes da graduação, mestrado e doutorado, integrantes do Grupo de Estudos em Educação Matemática (GEEM), que responderam um questionário contendo perguntas abertas e fechadas, sobre a utilização de ferramentas de inteligência artificial na produção de textos acadêmicos. Os resultados indicam que a ferramenta mais utilizada é o ChatGPT, usada principalmente como suporte para a elaboração de textos e a resolução de exercícios. Os estudantes relatam que a utilizam como uma forma de otimizar o processo de escrita, recebendo sugestões de melhorias na estrutura e correção gramatical dos textos. No entanto, o uso dessas ferramentas também levanta preocupações sobre a originalidade e a autoria dos textos. E conclui que apesar da popularização, os dados indicam que os estudantes ainda não exploram essas ferramentas para auxiliar na produção acadêmica, tendo em vista algumas experiências negativas em relação a veracidade das respostas obtidas.

A Inteligência Artificial Generativa no Ensino de Física: potencialidades, desafios e implicações pedagógicas

Jose Robson Maia — 2024-12-30

Este artigo analisa o uso da Inteligência Artificial Generativa (IAG) na educação, com ênfase nas realidades, potencialidades e implicações pedagógicas para o ensino de Física. Embora as aplicações da Inteligência Artificial (IA) na educação datem da década de 1970, os recentes avanços em ferramentas de IAG acessíveis, como o ChatGPT, Gemini e Claude, têm ampliado as possibilidades e transformado a percepção de sua utilização em contextos educativos. Essas tecnologias têm se destacado por facilitar tarefas docentes, como a elaboração de materiais didáticos e a criação de imagens, além de oferecer potencial como tutores personalizados para estudantes. Entretanto, o uso consciente dessas ferramentas é essencial, uma vez que a dependência excessiva pode comprometer a autonomia dos estudantes, reduzir a interação social, gerar questões éticas relacionadas à autoria e levar à aceitação acrítica de informações incorretas. Neste artigo, exploramos a integração da IAG no ensino de Física, destacando suas funcionalidades, vantagens e desafios. São analisados aspectos como a personalização do aprendizado, o suporte à criação de materiais didáticos e o estímulo ao pensamento crítico, além de práticas pedagógicas que favorecem uma aprendizagem significativa. Adicionalmente, discutem-se limitações como a dependência tecnológica e os riscos associados ao uso inadequado, com o objetivo de promover uma reflexão crítica sobre o impacto dessa tecnologia na educação.

Arte e ciência em diálogo: reflexões éticas sobre tecnologia na Engenharia de Software e Inteligência Artificial (IA)

Raniele Conceição Pereira — 2024-12-30

Este artigo aborda a integração de arte, ciência e ética, destacando dois projetos realizados no curso de Engenharia de Software da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e uma ação extensionista da mesma instituição que contempla uma peça teatral de divulgação científica. O primeiro projeto explora questões éticas relacionadas à Inteligência Artificial (IA) por meio de uma composição musical que une rap e jazz. A obra critica problemas como vieses algorítmicos e negligência ética, ao mesmo tempo que enaltece as possibilidades da IA em promover acessibilidade e inclusão. O segundo projeto foca na falta de regulamentação profissional na área de Engenharia de Software no Brasil, utilizando música e videoclipe para conscientizar sobre os desafios enfrentados por profissionais da área. A peça teatral produzida para divulgar a ciência aborda a IA numa perspectiva histórica e crítica. Além disso, o artigo analisa como a IA tem transformado a educação, destacando benefícios, desafios éticos e propostas para seu uso responsável. A interdisciplinaridade entre arte e ciência é apresentada como uma ferramenta poderosa para tornar temas complexos mais acessíveis, engajando tanto o público acadêmico quanto a sociedade em geral.

Utilizando a Inteligência Artificial como apoio na análise de conteúdo: algumas considerações

Ana Lúcia Pereira — 2024-12-30

Este artigo explora o uso da Inteligência Artificial (IA) como ferramenta de análise de conteúdo no contexto acadêmico, com ênfase na pós-graduação em ensino de ciências. A pesquisa, de natureza qualitativa, analisa a eficácia da IA ao comparar categorizações feitas por mestrandos e pelo modelo de linguagem ChatGPT, aplicando a metodologia de Análise de Conteúdo de Bardin (2011). O objetivo principal é evidenciar os potenciais e limitações do uso da IA no contexto acadêmico, especificamente no contexto da pós-graduação em Ensino de Ciências, como uma ferramenta para a análise de conteúdo na organização e interpretação de dados qualitativos. Os dados aqui especialmente analisados e categorizados estão relacionados aos desafios tecnológicos e pedagógicos enfrentados por professores durante a pandemia da COVID-19. Os resultados apontam que a IA fornece uma estrutura detalhada e organizada, sendo útil para formulações de políticas educacionais, enquanto os humanos oferecem uma visão mais abrangente. Limitações e desafios éticos são discutidos, destacando a necessidade de políticas de uso responsável da IA no ambiente educacional

Inteligência Artificial na Educação Matemática: O que vem sendo pesquisado

Jose Emanuel Felipe Barros — 2024-12-30

Este trabalho analisa o uso de Inteligências Artificiais Generativas (IAG), com foco no ChatGPT, no contexto do ensino de Matemática, buscando compreender suas contribuições e desafios para a prática docente. Trata-se de uma pesquisa de natureza bibliográfica, que examina estudos e obras recentes sobre o tema, disponíveis no Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES, com o objetivo de fazer uma análise sintética ao investigar como essas tecnologias têm sido integradas à Educação Matemática e de que forma podem auxiliar professores e alunos. Os resultados apontam que, embora o uso de IAG na educação básica ainda seja incipiente, essas ferramentas apresentam grande potencial para personalizar o aprendizado, oferecer suporte didático e automatizar tarefas, contribuindo para um ensino mais interativo e adaptativo. O estudo também discute as limitações e desafios éticos associados ao uso dessas tecnologias, abordando questões como privacidade, vieses algorítmicos e a precisão das respostas geradas. Conclui-se que, apesar dos obstáculos, as IAG, como o ChatGPT, podem desempenhar um papel significativo na Educação Matemática, estimulando a inovação pedagógica e a autonomia dos estudantes.

O Uso de Podcasts e Ferramentas de Inteligência Artificial na Disciplina de Sistemas Multimídia: um relato de experiência no ensino superior

Albino Szesz Junior — 2024-12-30

A utilização de ferramentas de Inteligência Artificial (IA) e podcasts no ensino de sistemas multimídia tem se mostrado uma abordagem eficaz para promover o aprendizado dinâmico e colaborativo. Este estudo relata a experiência realizada na disciplina de Sistemas Multimídia do curso de Engenharia de Software da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), onde os alunos desenvolveram podcasts sobre temas variados, utilizando ferramentas de IA como ChatGPT, ElevenLabs, Amazon Polly e Midjourney. A atividade teve como objetivo principal integrar IA ao processo de criação multimídia, além de incentivar uma reflexão crítica sobre as implicações éticas do uso dessas tecnologias. O desenvolvimento de podcasts permitiu aos alunos aprimorarem suas habilidades técnicas em edição de áudio e roteirização, enquanto a IA facilitou o processo criativo e aumentou o engajamento dos estudantes. Os resultados indicam que a atividade promoveu a colaboração entre os estudantes, permitindo uma participação mais equitativa e ampliando o pensamento crítico sobre o impacto social da IA. Desafios relacionados à curva de aprendizado das ferramentas e à gestão do tempo foram superados com suporte pedagógico adequado. O estudo conclui que a integração de IA e podcasts é uma estratégia promissora para o ensino superior, com grande potencial de ser replicada em diferentes contextos acadêmicos.

Sumário Expediente

Irani Parolin Sant´Ana — 2024-12-30

Um estudo sobre planificação de superfícies

Gisele Bonfim Lima Pacheco — 2024-12-30

Editorial

Irani Parolin Sant´Ana — 2024-12-30

Raciocínio Funcional: uma intervenção de ensino no 6ºano do Ensino Fundamental

Luana Lemos Ribeiro — 2024-12-30

Esse trabalho apresenta um relato de experiência realizada durante o estágio supervisionado em uma turma de 6º ano do Ensino Fundamental – Anos Finais – em uma escola estadual do sul da Bahia. Com o objetivo de introduzir o raciocínio funcional no 6º ano do ensino fundamental, a partir de situações de proporção simples, realizamos uma intervenção de ensino usando como base a Teoria dos Campos Conceituais, proposta por Vergnaud (1993), mais especificamente o Campo Conceitual Multiplicativo. Essa intervenção está em consonância com estudos da Early Algebra que, em seu sentido geral, é entendida como a álgebra que pode ser discutida desde os primeiros anos de escolaridade. Para efeito desse relato, foi analisado e comparado o desempenho dos alunos em dois instrumentos diagnósticos aplicados, os quais denominamos de pré-teste e pós-teste. Entre estes instrumentos, foi realizada a intervenção de ensino com situações-problemas diversificadas sobre a temática. De acordo com os resultados obtidos concluímos que alunos do 6º ano do ensino fundamental são capazes de compreender o raciocínio funcional por meio de problemas que envolvem proporcionalidade.

Utilizando o Tangram para o ensino de figuras geométricas: uma experiência no âmbito do PIBID nos anos iniciais

Patricia Michie Umetsubo — 2024-12-30

Este relato de Experiência de Sala de Aula apresenta uma atividade realizada utilizando o Tangram, desenvolvida em uma escola municipal da cidade de Pelotas/RS, com alunos do primeiro ano do ensino fundamental. Tal atividade contou com a participação de estudantes do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), integrantes do subprojeto Matemática nos Anos Iniciais, vinculado ao Grupo de Estudos sobre Educação Matemática com ênfase nos Anos Iniciais, GEEMAI, no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aponta para a necessidade de contextualizar os conceitos básicos da Matemática, oportunizando ao aluno estabelecer a relação entre seu contexto e os conceitos formais. Desta maneira, é importante que o aluno observe as formas geométricas e suas características (semelhanças e diferenças) e verifique que essas figuras podem ser vistas no seu cotidiano. Dessa forma, tal atividade teve como objetivo a construção do Tangram, a partir de uma aproximação com a Literatura Infantil, através da história “Tangram – Quadim e o Mundo Quadrado” a fim de trabalhar com os alunos a composição e decomposição de figuras formadas por triângulos e quadriláteros, analisando suas propriedades, semelhanças e diferenças.