Etnomatemática e as Antropologias Terranas: para amainar os efeitos do antropoceno
Palavras-chave:
Etnografia Crítica, Formação de Professores Indígenas, Seres Terranos, Aprender Pela Pesquisa, ChthulucenoResumo
Esse texto foi organizado de modo a apresentar e discutir a Etnomatemática que, ao ser proposta pelo Professor Ubiratan D’Ambrosio, foi adotada e ressignificada por nós e por pesquisadores e educadores matemáticos de diferentes regiões do planeta, entendendo-a como um espaço de identificação e mobilização das nossas pesquisas acadêmicas e das pesquisas dos nossos orientandos, no campo das discussões pedagógicas, quando damos ênfase aos aspectos socioculturais das aprendizagens de nossos alunos e dos seus futuros aprendizes. Denominamos como Antropologias Terranas os movimentos realizados por educadores indígenas e não indígenas, em suas estratégias de compreensão, apropriação, avaliação, ressignificação e difusão dos diferentes saberes gerados e praticados, como também, de teorização e transcendência histórica, filosófica e científica sobre o meio que habitam, tendo como prioridades a compreensão holística dos sistemas sociais, ambientais, econômicos e políticos, que determinam as relações entre os seres vivos. Finalizamos nossas reflexões chamando a atenção para as possibilidades de aprendizagens sobre nós mesmos e sobre nossos modos de existir, quando nos inserimos no universo da formação de pesquisadores, que a partir do seu contexto de atuação, se colocam na busca de significados que possamos atribuir aos cenários produzidos pela crise climática global do Antropoceno e os posicionamentos teórico-político-filosóficos que deveremos adotar diante dela.Referências
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Filmes:
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NÃO Olhe Para Cima. Don't Look Up. Direção de Adam Mckay. EUA: Hyperobject Industries eBluegrass Films, 2021. Netflix (144 minutos).
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