Matemática é Matemática, ou tem Matemática do Campo?
DOI:
https://doi.org/10.23864/cpp.v2i2.143Palavras-chave:
Educação Matemática, Educação do Campo, Etnomatemática, Conhecimento.Resumo
A discussão pretendida neste artigo está expressa no título: matemática é matemática, ou tem matemática do campo?. Em outras palavras, a proposta está em problematizar a questão em torno do conhecimento matemático e sua especificidade na educação do campo. Para defender a tese de que, sim, há matemática do campo, são considerados os pressupostos teóricos da etnomatemática e das ideias presentes no Modelo dos Campos Semânticos. Por um lado, a etnomatemática considera como conhecimento o que, rotineiramente, não é reconhecido como tal. Também, ela coloca em debate o aspecto político envolvido no que se entende por matemática. Por outro lado, o Modelo dos Campos Semânticos conceitua alguns termos importantes para esta pesquisa, como conhecimento e legitimidade. A especificidade da educação do campo, ainda, abre espaço para essa matemática, específica, do campo. O texto traz, então, duas abordagens pedagógicas possíveis nesse cenário. A primeira delas bastante recorrente na literatura é partir desse outro conhecimento a matemática do campo para atingir o conhecimento presente nos currículos escolares a matemática escolar. A segunda possibilidade é a do reconhecimento da diferença entre conhecimentos, sem hierarquizá-los ou diminuir a legitimidade de um deles, havendo, então, o reconhecimento de que há matemática do campo e que esse modo de produção de significados é legítimo em seu contexto e que pode, também, ser abordada pelos professores em suas aulas de matemática. Por fim, o artigo traz o espaço (não) destinado a essa matemática do campo, em cursos para formação de professores, específicos para o campo.Downloads
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