Simbiose entre Etnomatemática e a cultura Africana: Jogo Mancala Awelé em sala de aula
MANCALA AWELÉ EM SALA DE AULA
DOI:
https://doi.org/10.23864/cpp.v2i2.170Palavras-chave:
Jogo Mancala Awele; Etnomatemática e Cultura Africana; Interdisciplinaridade ; transculturalidade; Educação Escolar; Decolonidade de saberResumo
Neste artigo apresento um campo prolífico de proximidade entre a educação escolar e o Mancala- jogo milenar africano que foi institucionalizado, na Secretaria Municipal de São Paulo ( 2015-2016) na perspectiva de contribuir com a descolonização dos pensares, fazeres e saberes em sala de aula. Justifica-se essa politica de governo, visto que nos últimos anos, a problemática das relações étnico-raciais na educação brasileira, vem se projetando numa escala progressiva, a ponto de interferir em politicas públicas e ações governamentais em todos os níveis. Essa demanda pode ser medida, nos professores, na busca desenfreada de formações continua e de produções acadêmicas relativas aos temas. Entretanto os modos, técnicas ou arte (TICA) de explicar, conhecer, entender, lidar (MATEMA), as culturas (ETNO) dos povos africano, e/ou indígena, ainda sofre uma barreira no momento que se busca transcender à interdisciplinaridade e a transculturalidade. Dessa forma aponto que no Brasil, o Mancala Awelé em sala de aula é uma simbiose entre etnomatemática e a cultura africana. Nessa jogada, tratamos esse texto no contexto teórico de Mignolo sobre colonialismo; Ki-zerbo sobre história da África; DAmbrósio sobre etnomatemática e Macedo sobre Jogos de Mancala. Inicialmente, apresentamos um pouco do trabalho do Núcleo de educação para as relações étnico-raciais do município de são Paulo, relatamos como se deu a formação com Mancala e por fim apresentamos uma experiência interdisciplinar com Mancala em sala de aula, vivenciada por uma professora do Ensino Fundamental.Referências
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