Tecnologias digitais no ensino de Química: com a palavra um grupo de Professores de uma Escola Pública de Mato Grosso
DOI:
https://doi.org/10.23864/cpp.v9i23.725Palavras-chave:
Ensino de Química, Tecnologias Digitais, Práticas Pedagógicas, AprendizagemResumo
As Tecnologias Digitais (TD) têm modificado de forma contundente a maneira de comunicação e as relações humanas na sociedade. Nessa perspectiva, o presente estudo teve como objetivo compreender as possibilidades e os desafios da utilização das TD no ensino de Química por um grupo de professores de uma escola da rede pública no estado de Mato Grosso. Assim, organizou-se um momento de roda de conversa, abordando o uso das TD no ensino de Química, adotando-se uma pesquisa de natureza qualitativa com enfoque interativo. Os resultados mostram que os professores compreendem, fazem ou já fizeram uso de recursos digitais em situação de ensino de Química, sendo vídeos, repositórios e aplicativos os mais citados. Além disso, o planejamento das atividades foi um dos apontamentos tido como indispensável. Os apontamentos mostram que os professores compreendem que as tecnologias digitais podem ser recursos aliados nos processos de ensino e aprendizagem de Química. Entretanto, desafios foram mencionados no que se refere a ausência de estrutura de laboratório de informática, incluindo equipamentos em condições de uso, internet e a disponibilidade de técnico para auxiliar nas atividades. De modo que, pode-se inferir que os professores reconhecem as contribuições que as TD podem proporcionar no ensino da Química. Além disso, em meio às tentativas e incertezas, acerca das potencialidades oferecidas por recursos de TD, a sua inserção esteve evidente na concepção dos professores quanto a sua importância no âmbito pedagógico.Referências
AGUIAR, E.B.V.; FLÔRES, M.L.P. Objetos de Aprendizagem: conceitos básicos. In: TAROUCO, L. M. R. et al. (Org.). Objetos de Aprendizagem: teoria e prática. Porto Alegre: Evangraf, 2014. p. 12-28
ANJOS, A. M. Tecnologia da Informação e Comunicação, aprendizado eletrônico e ambientes virtuais de aprendizagem. 2013. In: MACIEL, C. (Org.). Educação à distância. Ambientes virtuais: construindo significados. 2013. Disponível em: https://bit.ly/2kcR26F. Acesso em: 25 março 2021. p. 11-59.
BAHIA, A. B.; SILVA, A. L. R. Modelo de produção de vídeo didático para EaD. Revista Paidéi@-Revista Científica de Educação a Distância, v. 9, n. 16, 2017. p. 01-23.
BENITE, A. M. C.; BENITE, C. R. M.; SILVA FILHO, S. M. Cibercultura em ensino de Química: elaboração de um objeto virtual de aprendizagem para o ensino de modelos atômicos. Química Nova na Escola, v. 33, n. 2, maio 2011. p. 71-76
BRASILEIRO L. B.; SILVA G. R. Interatividade na ponta do mouse. In: MATEUS, A. L. (Org.). Ensino de química mediado pelas TICs. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2015, p. 41-67.
CARVALHO, A. P. Ensino de ciências: unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Cengage Learning, 2015.
FANTINI, L.H.; MATEUS, A. L. Ciência na Tela: vídeos em sala de aula. In: MATEUS, A. L. (Org.). Ensino de química mediado pelas TICs. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2015, p. 67-97.
FERRAZ, R. S.; CARVALHO, J.W. P.; NEGREIROS, C. L. O uso dos objetos digitais de aprendizagem “Massa Molar” e “Concentrações” no ensino médio durante o ensino remoto. Educitec-Revista de Estudos e Pesquisas sobre Ensino Tecnológico, v.9, p. e205723-e205723, 2023.
FORBELONI, J. V. Caderno de práticas pedagógicas e o uso das TICs. Mossoró, RN: EdUFERSA, 2014.
GIORDAN, M. Computadores e linguagens nas aulas de ciências: uma perspectiva sociocultural para compreender a construção de significados. Ijuí: Ed. Unijuí, 2013. 325p.
KENSKI, V.M. Tecnologias e Ensino Presencial e a Distância. 9. ed. Campinas, SP: Papirus, 2012, 157p.
LEITE, B. S. Tecnologias no ensino de Química. Curitiba: Ed. Appris, 2015,363p.
LÉVY P. Cibercultura. 1. ed. São Paulo: Ed. 34, 1999. 246p.
LIBÂNEO J.C. Conteúdos, formação de competência cognitiva e ensino com pesquisa: unindo ensino e modos de investigação. Cadernos Pedagogia Universitária, 2009. Disponível em: http://www.prpg.usp.br/. Acesso em: 12 jan. 2021.
LISBOA, J.C. F. et al. Ser protagonista: Química. 3. ed. São Paulo: Organizadora Edições, 2016.
MACHADO, A. H. Aula de Química: discurso e conhecimento. 3. ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2014, 200p.
MARCONI, M.A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, v. 6, 2001, p. 84-89.
MATEUS, A. L.; DIAS, D. A. A Educação na sua mão: celulares e tablets. In: MATEUS, A. L. (Org.). Ensino de química mediado pelas TICs. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2015, p. 97-137.
MATO GROSSO. Orientações curriculares para a Educação Básica do estado de Mato Grosso. Cuiabá: Secretaria de Educação, Esporte e Lazer do Estado de Mato Grosso, 2010.
MELLO I. C. O ensino de Química em ambientes virtuais. Cuiabá: EduUFMT, 2009, 294p.
MILANI JÚNIOR, J.; CARVALHO, J. W. P. AnReQuim: um recurso digital para o ensino de química. Revista Signos, v. 41, p. 34-59, 2020.
MOL, G. S. Ensino de Química: visões e reflexões. Ijuí: Ed. Unijuí, 2012, 166p.
MORAN J. Metodologias ativas e modelos híbridos na educação. In: YAEGASHI, Solange et. al (Orgs). Novas Tecnologias Digitais: Reflexões sobre mediação, aprendizagem e desenvolvimento. Curitiba: CRV, 2017, p.23-35.
MORTIMER, E. F.; MACHADO, A. H. Química. 3. ed. São Paulo: Scipione, 2016, 294p.
OLIVEIRA, F. C.; CARVALHO, J. W. P. QuiLegAl application as a teaching resource from the perception of undergraduate Chemistry students. Actio: Docência em Ciências, v. 3, p. 1-25, 2020.
OLIVEIRA, F.C.; MILANI JUNIOR, J.; CARVALHO, J.W.P. Uso de aplicativos no ensino de química orgânica na percepção de discentes. Educação e Cultura Contemporânea, v. 17, p. 86-103, 2020.
OLIVEIRA, F.C.; SOUTO, D. L. P.; CARVALHO, J.W.P. Seleção e análise de aplicativos com potencial para o ensino de química orgânica. Revista Tecnologias na Educação- Ano 8-Número/Vol.17 – 2017.
OLIVEIRA, J. C. C.; OLIVEIRA, A. C. Sala invertida em avaliações de físico química no Ensino Superior. Com a Palavra, o Professor, v.5, n.12, p.38-56, 2020.
OLIVEIRA, M. M. Como fazer pesquisa qualitativa. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2016. 240p.
OLIVEIRA, M.E.R.S.N.; CARVALHO, J.W.P.; KAPITANGO-A-SAMBA, K.K. Objetos Digitais de Aprendizagem como Recurso Mediador do Ensino de Química. Revista Cocar, v. 13, p. 1005-1021, 2019.
PAIVA, M. M.; ALVES, L.E.; OLIVEIRA, F. C.; LORIM, C. S.; SILVA, F. S.; CARVALHO, J.W. P. Desafios enfrentados no desenvolvimento de Objetos Digitais de Aprendizagem e o QuiLegAl. Multidisciplinary Reviews, v. 4, p. 1-8, 2021.
PASCOIN, A. F.; CARVALHO, J.W.P. Formação continuada de professores com tecnologias digitais para o ensino de Química. Revista de Filosofía y Educación, v.6, n.1, p. 1-18, 2021.
PASCOIN, A. F.; CARVALHO, J.W.P.; SOUTO, D.L.P. Ensino de química orgânica com o uso dos objetos de aprendizagem atomlig e simulador construtor de moléculas. Revista Signos, v. 40, p. 208-226, 2019.
PASCOIN, A.F.; CARVALHO, J.W.P. Objeto digital de aprendizagem como proposta pedagógica para o ensino de química. Revista Eletrônica Científica Ensino Interdisciplinar Mossoró, v. 6, n. 17, 2020, p. 438 - 452.
PAULETTI, F.; ROSA, M. P. A.; CATELLI, F. A importância da utilização de estratégias de ensino envolvendo os três níveis de representação da Química. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, v. 7, n. 3, 2014, p. 121-134.
POZO, J. I.; CRESPO, M. Á. A aprendizagem e o ensino de Ciências. 5. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2009, 291p.
PRADO, M.E. B.; ALMEIDA, M. E. B. Criando situações de aprendizagem colaborativa. In: VALLIN, Celso. et al. (Org). Educação a Distância via Internet. São Paulo: Avercamp, 2003.
SANTOS, E. Pesquisa-Formação na Cibercultura. 1. ed. Lisboa: Whitebooks, 2014, 200p.
SCHNETZLER, R. Trilhas e Projeções da Pesquisa em ensino de Química no Brasil. In: MOL, Gerson Sousa. Ensino de Química: visões e reflexões. Ijuí: Ed. Unijuí, 2012. p. 65-85.
WARTHA, E. J.; BERTOLDO, T.AL. T. Ruptura, superação e engajamento no Ensino de Ciências. Com a Palavra, o Professor v.4, n.9, p.85-98, 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
TERMO DE RESPONSABILIDADE Título do trabalho: Nome completo do (s) autor (es): O(os) autor(es) vem por meio desta declarar que o trabalho acima citado, enviado para publicação na Revista COM A PALAVRA, O PROFESSOR é um trabalho original, que não foi ou está sendo publicado em outro periódico, quer seja no formato impresso ou eletrônico. Declaro (amos), também que: 1)O presente trabalho está em conformidade com os Artigos 297 a 299 do Código Penal, Decreto-Lei nº 2.848 de 7 de dezembro de 1940; da Lei no 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, sobre os Direitos Autorais. 2)Participei (amos) da construção do trabalho e desejo (amos) tornar pública nossa responsabilidade referente ao seu conteúdo. 3)Declaro (amos) que o uso de qualquer marca registrada ou direito autoral dentro do manuscrito foi creditado a seu proprietário ou a permissão para usar o nome foi concedida. 4)Declaro (amos) que todas as afirmações contidas no manuscrito são verdadeiras ou baseadas em pesquisa com provável exatidão. 5)Caso o trabalho envolva seres humanos, enviaremos também a autorização do Comitê de Ética e Pesquisa.
