Utilização de Modelagem no ensino de Química Orgânica para estudantes com deficiência intelectual
DOI:
https://doi.org/10.23864/cpp.v9i23.748Palavras-chave:
ensino, química, deficiência intelectual.Resumo
De acordo com o censo escolar de 2018 houve um aumento do número de matrículas no Brasil, a partir do ano 2000, para a Educação Especial. Tal fato pode ser atribuído à melhoria das políticas públicas ao longo das décadas, por exemplo: direito ao transporte inclusivo; acesso às Salas de Recursos Multifuncionais (SRMs), professores especializados. Este relato configura-se como um Estudo de Caso e, reporta a participação de estudantes com deficiência intelectual que participaram de aulas extras de química na Sala de Recurso Multifuncional (SRM) de uma escola estadual localizada no estado de Mato Grosso. O objetivo deste trabalho foi contribuir com a aprendizagem de química orgânica dos estudantes utilizando práticas pedagógicas diferenciadas como a modelagem molecular. Concluímos que a modelagem molecular, contribuiu com a aprendizagem de química orgânica e o fortalecimento da interação das estudantes com a professora. Entretanto precisamos avançar em políticas que favoreçam a formação continuada de mais professores e aumento das Salas de Recursos Multifuncionais (SRMs) em Mato Grosso.Referências
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