Em busca de uma avaliação mais justa
DOI:
https://doi.org/10.23864/cpp.v4i3.367Palavras-chave:
avaliação escolar; avaliação em matemática; subjetividade na avaliação; multicorreçãoResumo
O exame ou prova se configura no principal instrumento avaliativo utilizado por professores dematemática. Tal instrumento está enraizado em nossa cultura educacional, sendo concebido a partirde uma filosofia positivista que atesta um caráter imparcial, neutro e justo à avaliação escolar. Noentanto, estudos relacionados a docimologia fornecem resultados que contestam tal senso de justiça.Este artigo apresenta alguns resultados de uma pesquisa de multicorreção realizada comlicenciandos em matemática e, posteriormente, professores formados e atuantes. Os resultadosobtidos revelaram o caráter subjetivo da correção de provas discursivas de matemática.Primeiramente, forneceram indícios da existência do efeito halo, em que a ordem das questões aserem corrigidas influenciaria o resultado da correção. Posteriormente, a subjetividade foievidenciada pela grande amplitude de notas atribuídas a uma mesma prova tanto por licenciandos,com uma variação de 4,5 pontos, quanto por professores, quando a amplitude de notas atribuídasteve uma oscilação de 3,5 pontos. Também são discutidas tentativas de obter critérios para acorreção de questões abertas em avaliações em larga escala, que garantam a equidade dos códigosatribuídos. A partir da análise desses e de outros resultados, e dialogando com renomadospesquisadores da área, esse artigo problematiza a crença na justiça das avaliações escolares emmatemática e traz algumas reflexões pertinentes sobre o tema para pesquisadores, professores efuturos professores de matemática.Downloads
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