Possibilidades do planejamento conjunto de práticas inovadoras para o ensino de Ciências, Matemática e Ed. Física
DOI:
https://doi.org/10.23864/cpp.v6i14.587Palavras-chave:
Palavras-chave: Grupo colaborativo. Planejamento conjunto. Formação de professores.Resumo
O Grupo de Estudos Interdisciplinares e Formação de Professores (Geifop) reúne formadores, mestrandos e licenciandos de uma universidade pública com professores da educação básica para trabalharem numa perspectiva colaborativa. Em pequenos subgrupos, divididos de acordo com seus próprios interesses, o Geifop possibilita a criação de pequenos grupos de planejamento conjunto de práticas inovadoras para a sala de aula. Neste artigo, resultante de uma pesquisa qualitativa de cunho descritivo e interpretativo, três dos formadores que atuam no grupo buscam descrever e sistematizar as possibilidades advindas desse tipo de planejamento no que se refere à formação inicial e continuada de professores numa perspectiva de trabalho colaborativo. Inicialmente fundamenta-se a importância do planejamento conjunto e da perspectiva colaborativa de trabalho na formação de professores. Em seguida, apresenta-se um breve histórico dos projetos desenvolvidos pelo Geifop desde 2017, enfatizando os momentos de planejamento conjunto como estratégia de formação. Três desses projetos foram objeto de análises das possibilidades advindas do processo de planejamento conjunto, com foco tanto na discussão de conteúdos quanto na criação e adaptação de práticas inovadoras. Os três projetos contaram com a elaboração de atividades, sequências didáticas ou projetos interdisciplinares cujas temáticas surgiram das demandas dos professores da educação básica. Na análise são destacados excertos de diálogos audiogravados e transcritos durante o processo de planejamento conjunto, além de elementos dos próprios projetos. Estes excertos permitiram avaliar a profundidade das discussões referentes aos conteúdos abordados, além de evidenciar a riqueza de elementos da prática de sala de aula criados, adaptados e discutidos a partir da elaboração conjunta.Referências
CHACÓN CORZO, M. A.; SAYAGO QUINTANA, Z. B.; MOLINA YUNCOSA, N. L. Comunidades de aprendizaje: unespacio para lainteracción entre launiversidad y la escuela. Revista de teoría y didáctica de lascienciassociales, v. 13, p. 9-28, 2008.
DARIDO, S. C. A Educação Física na escola e o processo de formação dos não praticantes de atividade física. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 18, n. 1, p. 61-80, 2004.
FERREIRA, A. C. Metacognição e desenvolvimento profissional de professores de Matemática: uma experiência de trabalho colaborativo. Tese. Doutorado em Educação. Faculdade de Educação: Universidade Estadual de Campinas, 2013.
FIORENTINI, D. Pesquisar práticas colaborativas ou pesquisar colaborativamente? In: BORBA, M. C.; ARAÚJO, J. L. (orgs.) Pesquisa qualitativa em Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
_______. A Pesquisa e as Práticas de Formação de Professores de Matemática em face das Políticas Públicas no Brasil. BOLEMA. Rio Claro (SP), Ano 21, nº 29, 2008. p. 43-70.
_______. Desenvolvimento profissional e comunidades investigativas. Anais do ENDIPE (Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino), Belo Horizonte, 20-23/Abril, 2010.
LOPES, N. C. A constituição de associações livres e o trabalho com questões sociocientíficas na formação de professores. Tese. 389p. Doutorado em Educação para a Ciência. Faculdade de Ciência - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquisa Filho". Bauru, 2013.
MACHADO, E. O. O conhecimento especializado e mobilizado na parceria entre uma licencianda e uma professora do ensino médio na proposta de tarefas para o estudo de equação da reta. Dissertação. 127 p. Mestrado em Educação em Ciências - Universidade Federal de Itajubá. Itajubá, Minas Gerais, 2020.
NEVES DA SILVA, J. R. Análise da formação continuada de professores mediante participação em um grupo de estudos/discussão de física moderna e contemporânea. Dissertação. 126 f. Mestrado em Educação para a Ciência e a Matemática. Universidade Estadual de Maringá, Paraná, 2010
ORQUIZA DE CARVALHO, L. M. A educação de professores como formação cultural: a constituição de um espaço de formação na interface entre a universidade e a escola. Tese de Livre Docência. Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho". Ilha Solteira, 2005.
ORQUIZA de CARVALHO, L. M. O polo Unesp do Projeto Observatório da Educação: elaboração de um construto relacional chamado de GGP-PGP2019. In: ORQUIZA de CARVALHO, L. M.; CARVALHO, W. L. P.; LOPES JUNIOR, J. Educação científica em questão: A escola como produtora de cultura e sociedade. Cultura Acadêmica Editora. São Paulo, 2020.
PACHECO, J. A. Formação inicial e continuada: a articulação fragmentada. Educação e Cidadania, Porto Alegre, v.11, n.11, 2009.
PASSOS, C. L. B. et. al. Desenvolvimento profissional do professor que ensina Matemática: Uma meta-análise de estudos brasileiros. Quadrante, Vol. XV, Nº 1 e 2, 2006, p. 193-219.
SANTOS, P. G. F. O tratamento de questões sociocientíficas em um grupo de professores e a natureza do processo formativo fundamentado em uma perspectiva crítica. (Dissertação de Mestrado em Educação para a Ciência). Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista, Bauru. 2013.
SANTOS, S. R. M. C.; OLIVEIRA, V. B. Intervenção psicomotora lúdica na construção do pensamento operatório. Boletim Academia Paulista de Psicologia, v. 29, n. 1, p. 164-182, 2009.
WIRZBICKI, S. M. et. al. Conhecimentos mediados na articulação entre formação inicial e continuada de professores de ciências, In: Anais do IX ANPED Sul. Caxias do Sul, 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
TERMO DE RESPONSABILIDADE Título do trabalho: Nome completo do (s) autor (es): O(os) autor(es) vem por meio desta declarar que o trabalho acima citado, enviado para publicação na Revista COM A PALAVRA, O PROFESSOR é um trabalho original, que não foi ou está sendo publicado em outro periódico, quer seja no formato impresso ou eletrônico. Declaro (amos), também que: 1)O presente trabalho está em conformidade com os Artigos 297 a 299 do Código Penal, Decreto-Lei nº 2.848 de 7 de dezembro de 1940; da Lei no 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, sobre os Direitos Autorais. 2)Participei (amos) da construção do trabalho e desejo (amos) tornar pública nossa responsabilidade referente ao seu conteúdo. 3)Declaro (amos) que o uso de qualquer marca registrada ou direito autoral dentro do manuscrito foi creditado a seu proprietário ou a permissão para usar o nome foi concedida. 4)Declaro (amos) que todas as afirmações contidas no manuscrito são verdadeiras ou baseadas em pesquisa com provável exatidão. 5)Caso o trabalho envolva seres humanos, enviaremos também a autorização do Comitê de Ética e Pesquisa.