Reflexões sobre a Educação Matemática Inclusiva: O que nos mostram rodas de conversa do II ENEMI sobre aprendizes autistas e surdos
DOI:
https://doi.org/10.23864/cpp.v7i17.776Palavras-chave:
Educação Matemática inclusiva, Surdos, Autistas, Educação para Todos, Diversidade.Resumo
O que nos mostram trabalhos e discussões sobre aprendizes autistas e surdos na busca por um ensino de Matemática mais inclusivo? Guiadas por essa pergunta, neste texto, buscamos identificar convergências a partir de nossa participação como mediadoras em duas rodas de conversas ocorridas no II Encontro Nacional de Educação Matemática Inclusiva. Revisitamos os trabalhos apresentados, as anotações realizadas durante as discussões e refletimos sobre o que aqueles espaços de discussão apontam em prol da inclusão nas aulas de Matemática. Nossa análise identificou três pontos de interseção rumo a uma Educação Matemática Inclusiva: (1) Reconhecer as barreiras impostas às pessoas com deficiência na escola que as impedem de terem participação e aprendizado com equidade; (2) Olhar para o aluno como um indivíduo único, com habilidades e especificidades, que não é definido pela sua deficiência; (3) A efetivação de um trabalho colaborativo entre professores, intérpretes e auxiliares de modo a promover a aprendizagem, interação e participação dos estudantes nas aulas de Matemática. Diante disso, defendemos uma Educação para todos, inclusiva, pautada no respeito às diferenças e que promova encontros.Downloads
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